domingo, 23 de novembro de 2014

          

                          A arte como experimento sensorial


             Os sentimentos que aguçam as faculdades sensoriais nas pessoas, quando essas se relacionam com a arte são inúmeros. A arte, por não se definir ou rotular-se entre algo já consolidado no mundo, consegue criar a partir desses sentimentos uma raiz mental e emocional que aflora dentro dos seres-humanos com a velocidade de uma luz, quando esta entra pela caixa preta de suas cavernas sensoriais, fazendo enxergar um novo universo, seja com a frequência que as cores os atingem; com intensidade de informação senso espacial descoberto pela leitura tátil e visual a partir das formas e, acima de tudo, transformando com destreza e sensibilidade a natureza que fazem das pessoas simples seres-vivos em um ponto no universo, com intuito de melhorar ou tentar compreender sua existência no mundo.



        A missão de um artista diante do conhecimento sobre a técnica e a linguagem é de exercer melhorias ao seu redor a partir de fragmentos que a arte lhe proporciona. Trazendo experimentos visuais diversos para que os receptores observem, sintam e contemplem aquele momento/imagem e percebam-se dentro de seus próprios universos.
          


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